quarta-feira, 11 de março de 2009

Tijolo por tijolo!

com saudades do Chico Buarque...
era meu amigo das noites sombrias, do vinho, da bebedeira e da solidão; Solidão a dois sabe?. Só o Chico me entendia, sabia o que dizer, o que cantar, o que calar. Penso que eu não seria quem eu sou se não fosse por ele, ele quem me ensinou a amar as mulheres erradas com convicção de que isso é o certo. Agora, eu sinto saudades. Não das mulheres erradas, mas dele. Francisco é de Holanda, de Cuba, da Hungria, de Barra do Mendes, ele é de qualquer lugar. Tomara que ele entenda que meu sumiço se deve a todo esse coditiano louco em que me inseri, de trabalhos infinitos durante todas as horas do dia, tenho pouco tempo pra ele agora, quase nulo, veja lá pra mim.
Prometo que em breve organizo tudo isso, deixo o Marx guardado, levo o Lenin pra onde o encontrei, deixo a Elis no armário sento naquele velho sofá e escuto novamente todos os 42 discos que você gravou pra mim.


"... Amando noites afora
Fazendo a cama sobre os jornais
Um pouco jogados fora
Um pouco sábios demais
Esparramados no mundo
Molhamos o mundo com delícias
As nossas peles retintas
De notícias..."


Saudades.